sexta-feira, 15 de junho de 2018

"Por que estudar História?"

"Porque o aluno raciocina,
somos contra a “decoreba”.
Porque o aluno quer as “verdades”,
somos sinceros e sem mistificações.
Porque o aluno detesta coisas confusas,
escrevemos um texto claro e direto.
Porque o aluno é jovem e criativo,
escrevemos um livro com enfoque moderno, crítico e atualizado.
Porque estamos do lado dos que lutam e trabalham honestamente, escrevemos uma história contra os exploradores e corruptos.  Porque a História do Brasil faz parte de nossas vidas, escrevemos um livro que desenvolve a reflexão histórica e estimula nossa participação na realidade social. Estudar História do Brasil não é decorar um catálogo frio de datas e nomes, fatos e feitos. Estudar nossa história é adquirir consciência do Brasil. Consciência do que fomos para transformar o que somos."  -Gilberto Cotrim

   

 Este trecho, escrito pelo autor mencionado acima, mostra o verdadeiro significado de se aprender História na escola. Para os desinformados de plantão, a História não é um simples conhecimento do passado, mas um conhecimento do passado que afeta o nosso presente. Quando conhecemos as origens do nosso sistema ou de qualquer outro fato que nos interesse, podemos reagir a isto, quando compreendemos melhor essas origens. A História está em tudo: sendo feita agora por pessoas que talvez não queiram ser personagens dela, mas estão sendo personagens a cada decisão ou não decisão, pois quando decidem não decidir... elas já decidiram. A História é o estudo do "ontem" baseado nas perguntas do "hoje", estudando as ações do homem no tempo e no espaço. Ela também é uma grande Psicanálise coletiva da humanidade, decifrando sua conduta hoje, a partir de sua tenra infância do passado, desde a era dos homens das cavernas e do surgimento da escrita, sendo ela a base da História.  Quer saber o por quê das mulheres ainda serem hoje em dia vítimas do machismo na sociedade, ou do por quê dos negros morarem na marginalidade da sociedade e serem raros em uma universidade? Investigue o passado e encontrará este por quê; ou quem sabe queira saber, talvez, por que falamos português e não o tupi ? Isto uma criança no ensino fundamental está aprendendo... através de um professor e sua valiosa tarefa de ajudar a construir o conhecimento junto com o aluno... ou melhor: com seu filho(a) de segunda à sexta. E como este professor trabalha a disciplina? Seus modos de trabalhar os livros didáticos, que devem ser auxiliares na aula dele, vão dizer se seu filho(a) irá odiar ou amar a História.
#Prosador


Imagem em:
http://noticias.universia.com.br/destaque/n<oticia/2015/07/27/1128935/9-habitos-potencializar-aprendizado.html?amp=true>
Acesso em: Junho, 2018.

terça-feira, 15 de maio de 2018

"RaulSeixando..."


"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante. Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."
- Raul Seixas


       Se aquele que nasceu "há dez mil anos atrás" prefere ser uma metamorfose ambulante... aquele que nasceu quase ontem, muito mais. Metamorfose ambulante todos somos, desde o feto até o caixão; desde o primário à faculdade e pós graduação. Existem os típicos sujeitos, aqueles de empedramento mental, equipados por seus dogmas aprendidos desde o fundamental... não é o escolar, mas o fudamentalismo semelhante ao islamismo e todo tipo de "ismo". Estes são os da "velha opinião formada sobre tudo".

Gabriel Meiller Nunes

Imagem em:
<https://www.google.com.br/amp/s/paralemdoagora.wordpress.com/2013/04/13/bela-poesia-em-homenagem-a-raul-seixas/amp/?source=images>
Acesso: Maio, 2018.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

O Mundo É um Moinho

"...Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó."
-Cazuza.



O mundo é um moinho, moedor de ganâncias e esperanças; onde tudo se perde e também se ganha, onde para um nasce a alegria e para outro desaba a tristeza. O que dizer? "Mundo, mundo, vasto mundo... se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução", constatou Drummond. Assim, nem só de soluções vive o homem, mas da dúvida constante e também do amaciante das certezas que aparecem ao final de cada crise, de cada noite obscura perdida remoendo e moendo pensamentos. Assim, se o mundo não fosse um moinho, a alegria seria banalizada; os momentos de paz... um tédio; o defecar sem o tempo de se segurar... um inferno! Entre dores e alívios, já dizia Schopenhauer, há a felicidade possível na terra dos vivos.


-Gabriel Meiller Nunes

Imagem em:
<http://joseluizalmeida.com/wp-content/uploads/2009/10/moinhodevento-867-1024x768.jpg>
Acesso: maio, 2018.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Manifesto Proletário

  
  A nação para perplexa.
 Os trabalhadores guerreiam na grande selva de pedra. 
Oh Brasil, pátria amada? Talvez, diz o proletário exaurido 
de tanto gastar suas forças para gerar capital; 
enquanto isso a burguesia enriquece em cima da mais valia.
 Somos guerreiros, amamos a pátria, sim!!!
 Mas os carrascos se corromperam no planalto 
e as armas da nossa milícia é o manifesto.


Será os votos nulos uma resposta? 

Ou talvez protestos seguidos de quebradeira?
 Brasil, o escárnio da humanidade; 
escarnecem de nós os países do exterior. 
E a vergonha é companheira do nosso dia a dia.
 País de poucos ricos e muitos pobres. 


Culpamos a quem? 

Ao bicho-homem; animal racional,
 porém mais sagaz que um leão na caça. 
Resta a nós clamar aos céus por causa da desgraça...
 buscando talvez um pouco de graça. 

"Manifesto Proletário"  17/10/2016 Gabriel Meiller Nunes 


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Uma cidade para o cidadão

Ao observar a construção ou o crescimento das grandes cidades, percebemos que os governos de uma forma geral, não se preocupam em distribuir o espaço a favor da qualidade de vida das pessoas.As grandes obras têm sempre como foco a infraestrutura que na maioria favorece empresas, outras são habitação e saúde, mas não espaços de uso coletivo para lazer ou cultura, nas habitações populares simplesmente não existe uma quadra poliesportiva, uma praça para prática de esportes como skate, bicicleta, patins nem mesmo um lugar onde se possa comer.                                                 
Transformar o espaço sem levar em consideração a história e a qualidade de vida da população local, implica em várias consequências sociais; uma ação a favor de um setor gera vários outros impactos que não são levados em conta pelas políticas públicas. A grande questão a ser discutida é que apenas trabalhar para conseguir certo padrão de vida estipulado pelo consumismo,  não está atrelada a felicidade. Lazer e a cultura são importantes, não devemos associar a felicidade apenas aos bens materiais, mas ao bem estar e o bem fazer. Para isso precisamos proporcionar uma cidade onde  as pessoas façam parte e que possam usar o espaço a favor delas, que elas se conheçam e tenham algo em comum.                                                                                                                              
A simples falta de tempo livre e um lugar onde passar esse tempo, pode implicar em doenças físicas e mentais afetando as famílias e o local onde vivem. Há iniciativas de mudar essa realidade acontecendo, como na cidade de São Paulo, por exemplo, mas acredito que ainda é um movimento isolado que deve ser multiplicado. As cidades deveriam ser, em primeiro lugar, dos cidadãos e o espaço deveria estar a seu favor e a sua qualidade de vida. Mas o que vemos acontecer é exatamente o contrário, as pessoas estão cada vez mais reféns de suas casas, impedidas de varias ações em praças e parques, usam até mesmo a arquitetura contra a população. Os governos que deveriam criar politicas a favor da maioria, continuam a favorecer aqueles que investem em suas campanhas e não naqueles que dão os seus votos.  

"Uma cidade para o cidadão"  22/06/2016 Luis Thadeu Z. Tavares

Conflitante mente divagante

Como é bem humano sermos humanos. 
Humanidade, sinônimo de erro; cheia de vaidade.
Somos todos seres errantes e mega variantes.
Deveras extravagantes, no ato de andar
como gigantes, de modo assaz errante.

Sonhamos em ser romanos, ao menos um pouco
menos humanos, mas dominantes e imperiosos.
Somos escravos em nossa própria liberdade, livre arbítrio
ou coisa do tipo. 

Soberania divina? "Apenas a nossa!" exclama nosso ego inflado. 
Porém estupefato diante das fraquezas que nos dilaceram e 
nos conduzem à sepultura e ao sheol dos dias atuais. 
Com o passar do tempo e a razão estapafúrdia, martelando
em nossas mentes, clima gélido e pragmático... clama o grito
da razão: "Sou pó; nada mais, porém nada a menos!"

"Conflitante mente divagante"  22/06/2016 -  Gabriel Meiller Nunes

Zona de conforto


         É bem verdade que a gente se acostuma com o que nos acontece no nosso dia-a-dia e acabamos aceitando mesmo o que nos deixa insatisfeitos por conta do comodismo e medo de assumir novos desafios que nem sempre podem ser o melhor para nós.
O novo pode parecer assustador, por conta do medo que atribuímos pelo o que pode estar por vir, mas além de assustador, o novo também pode trazer uma sensação de luto  num processo de mudança.
Toda mudança traz muita alteração na vida das pessoas, que pode ser um pouco desconfortante no início, mas vale lembrar que as mudanças além de bem-vindas, são também necessárias para uma vida saudável e feliz. 
Embora o medo seja da natureza humana, vale a pena desafia-la, para termos a chance de nos reinventar. Sendo assim, colocar o medo à frente de nossos sonhos, pode ser um dos grandes obstáculos para as mudanças acontecerem. Por nos trazer a sensação de segurança; e a mudança o medo.  
Sair da zona de conforto pode parecer mais difícil do que imaginamos, por que além de ter que vencer o medo, ainda tem que carregar as lembranças e costumes do dia-dia que pode resultar numa sensação de luto. Se desligar de nossos hábitos, pode levar um pouco tempo, e preciso  nos programar novamente, como dar um apague em tudo que fazíamos e repensar no que vamos fazer. Mesmo com tantas dificuldades a serem vencidas, toda mudança é benéfica, mesmo ela não atendendo as nossas expectativas. Mas teremos a consciência que tentamos fazer algo por nós, e, além disso, aprender que temos que estar abertos a mudanças.

"Zona de Conforto" - Emilene de Moura Jeremias  - 22/06/2016